quinta-feira, 22 de abril de 2010

Os amigos e a namorada.

Tenho tendência para fazer dos meus amigos um caso de caridade.
Tenho um amigo gordo que fui buscar à Associação Nacional de Cardiologia. Ou melhor, pediram-me para ir levantá-lo ao Macdonalds de Oeiras. Estava a dormir em almofadas de caixas de nuggets e a beber molho para as batatas. Passados seis anos está melhor. Já vê para lá do umbigo. Mesmo assim, há coisas a melhorar. Têm sentido os sismos? Pois.
Também tenho dois amigos pretos. Legalizados. Um deles até é advogado.
Já só dizem YO 10 vezes por dia e ainda não foram baleados pela PSP. De qualquer maneira, andar com eles na rua é meio caminho andado para ir a uma esquadra prestar declarações de que não estava a ser roubado.
Tenho ainda outro amigo que só ouve reaggaeton. Na semana passada ficou a saber que o Ricky Martin era gay. No dia seguinte queimou todas as t-shirts de manga cava e foi devolver a roupa interior preta que tinha comprado na Oysho.
Também tenho uma namorada. É verdade. Se eu consigo, há esperança para os mais feios.
Tem 1.50m e não a comprei no Ebay.
Normalmente quando vamos sair para o Bairro Alto, costumo pô-la no porta chaves. É uma relação bonita e barata. Um copo de shot dá-lhe para a noite toda. Tenho é de estar sempre de olhos nela com medo que se afogue em alcool, literalmente.

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